Trabalhadores invisíveis


Ao longo da história da humanidade pode-se perceber que o homem em si, sente a necessidade de submeter algum indivíduo ao seu domínio. Mesmo que o conceito de liberdade esteja impregnado nas sociedades, implicitamente as pessoas estão presas aos mais diversos tipos de vida, o que não descarta o modo e as condições de trabalho, os quais surpreendem cada vez mais os sindicatos trabalhistas.
Cotidianamente, pessoas são submetidas a atividades que consomem esforços sub-humanos e interagem com situações altamente arriscadas. Porém, a maior preocupação está na falta de fiscalização. Esses trabalhadores, na maioria dos casos, são os mesmos que não possuem documentação alguma; em instituições de auxílio e proteção ao trabalhador estão invisíveis com relação à seus direitos como empregado, o que leva a acreditar que a sociedade está regredindo, voltando aos tempos de colonização e escravidão, senhores e servos.
Não é preciso atravessar fronteiras para perceber o que está acontecendo, no Brasil é possível observar, principalmente nas regiões rurais, o trabalho considerado escravo, o qual submete pessoas sob ameaças físicas e psicológicas ou até mesmo manter em cárcere numa propriedade fechada. Tudo isso inclui indivíduos de todas as faixas etárias, desde aqueles que não têm idade ainda para trabalhar, aos que já passaram de sua época ativa.
Diante dessa situação, os representantes dos direitos dos cidadãos e trabalhadores devem ser mobilizados, unindo-se ao lema democrático, o qual o país está alicerçado , direitos iguais a todos, isto não exclui direitos trabalhistas sob os quais todo aquele que exerce uma função, seja ela qual for, está protegido.
O ideal seria aumentar a fiscalização para garantir o cumprimento das leis de proteção ao trabalhador, enfatizar a concretização e a aplicação dos direitos humanos, punir os que infringirem e os que tentarem praticar esse tipo de crime e acima de tudo agressão à vida e à liberdade.


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