A minha, a sua, a nossa língua.


A diversidade linguística está presente a partir do momento em que exista a diferença cultural, o que pode ou não interferir na comunicação entre as pessoas. A regionalidade também é fator decisivo na hora da pronúncia, entonação ou até mesmo significado das palavras. Porém, ao contrário do que alguns acreditam, ao invés de baixar o nível intelectual ou formal, essas diferenças enriquecem a língua formando uma interação cultural direta dos indivíduos falantes, contribuindo de forma significativa para a formação de suas identidades.

Brasil, um país de todos!


A liberdade de expressão no Brasil sempre foi algo almejado ao longo das gerações e da história do povo brasileiro e não deixa a desejar quando a intenção está ligada à reivindicação dos seus direitos. Os motivos de tais protestos não estão relacionados diretamente ao simples fato de ir à rua e fazer dela palco de manifestações. Mas sim, expor opiniões populares, as quais até o momento do ato, não tiveram a devida atenção.


O atual lema brasileiro diz: "Brasil, um país de todos", é possível  observar a luta pela conquista da total concretização desta frase no território nacional. Voltando um pouco mais na história do povo brasileiro, nota-se a presença popular em manifestações em diversas áreas, inclusive na música na época da ditadura militar, mesmo que implicitamente, e de forma mais exposta com os caras pintadas reivindicando a saída do poder do presidente Collor e na diretas já reivindicando pelas eleições diretas. Esses, de cara pintada ou não, queriam fortalecer e trazer à tona a opinião coletiva.


Tais movimentos que agregam valores a voz popular, fazem valer o conceito democrático, no qual deve ser do povo, para o povo e pelo povo, que o Brasil defende a partir do momento que absorveu o que está escrito na declaração dos direitos humanos para a edição da constituição do país. Sendo assim, o desencadeamento dessas manifestações é o reflexo opinativo da população com relação a sua realidade. E com a repercussão o cidadão espera, de certa forma, ter suas necessidades atendidas.


O ideal seria a mobilização das autoridades nacionais para a criação e a melhoria de políticas públicas de qualidade para os cidadãos, independente de sua classe social ou renda. É plausível afirmar que melhorando a qualidade de vida, a satisfação popular é elevada evitando o confronto de opiniões, mesmo que de forma pacífica entre o governo e o povo. Trabalhando num consenso, o Brasil pode sim, ser um país de todos.